Histórias de fugas, desastres, guerras e lutas. Assim estão marcadas muitas das vidas de pessoas que vêm buscar refúgio em solo brasileiro. Porém, ali estão mais do que marcas como estas. Tais narrativas não são só de dor: são de humanidade. São de famílias, paixões, laços, saudades, derrotas e vitórias. Principalmente, de recomeços. Para compreendê-las, acreditamos que é necessário ir muito mais além do estigma de uma palavra, seja ela qual for: refugiadas, estrangeiras, deslocadas. Haitianas, colombianas, afegãs. Como é viver aqui? Por quê saíram de seu lugar? O quê é que a esperança lhe diz sobre seus futuros? Pedimos que nos contassem um pouco de suas vidas para que elas possam, também, fazer parte da nossa. Da vida da cidade, do país, de nosso povo. Que deixem de ser somente aquelas e façam parte do nós.